A TERRA, A ROCHA E O MAR

Sobre o projeto 

 A Terra, A Rocha e o Mar  é uma exposição conceitual que busca trazer a vida do cineasta Glauber Rocha e sua obra por meio de instalações, reproduções de fotos, mostra de videos e elementos cenográficos.

  Tendo em mente a importância que o Cinema Novo e Glauber Rocha têm na produção artística brasileira e a herança deixada para os artistas posteriores, cria-se, portanto, a proposta de resgate de sua memória por meio da exposição e do debate público.

Para abrigar esta exposição foi pensado o Centro Cultural da Juventude, e sua duração será de 3 meses, tendo como base a biografiae a obra do cineasta; lista de sua produção artística; trechos de alguns de seus textos; fotografias; vídeos e projeções com trechos de filmes e do programa “Abertura” da TV Tupi; áudio com alguns de seus depoimentos; cartazes dos filmes. 

Mesmo com o crescente investimento na produção cinematográfica brasileira nas últimas décadas, há ainda certo distanciamento do público nacional em relação aos filmes.

Acostumado com as produções estrangeiras, sobretudo o cinema hollywoodiano, que apresenta imagens, sons e idéias de forma clara, geralmente romantizada e com pouca margem para reflexão, o público brasileiro espera encontrar as mesmas características na produção nacional e o Cinema Novo é justamente a ruptura com este estilo.

O movimento retratou a realidade brasileira e latino-americana de forma original e inovadora e foi extremamente prestigiado e premiado no exterior; Glauber Rocha foi e é digno de homenagens e hoje influencia profundamente a produção moderna, no entanto, quase nunca encontrou aceitação do público para o qual produziu a vida toda; o que não foi um problema exclusivo do Cinema Novo: segundo a ANCINE, nos últimos anos foram poucos os filmes nacionais que alcançaram a marca de cinco milhões de espectadores, número facilmente alcançado por uma obra hollywoodiana, por exemplo.

Acreditamos que aproximando o público da realidade produtiva, dos conceitos, da realidade histórica e das personagens e/ou personalidades do movimento, será possível suscitar reflexões mais profundas sobre sua proposta, aumentando seu entendimento e, consequentemente, sua respeitabilidade.

A proposta se faz importante, então, para se discutir a problemática cultural dos países subdesenvolvidos, a produção cinematográfica genuinamente brasileira e para que, por meio da exposição, da contextualização e do debate público, se possa conhecer, entender e aceitar o Cinema Novo e a figura de Glauber Rocha como parte importante de nossa história e de nossa realidade artística e, principalmente, que o público possa enxergar o cinema brasileiro noutro contexto, até mesmo desassociando-o da produção internacional.

História do Projeto

Breve história do projeto e as razões de sua criação,os marcos importantes e as pessoas de honra que participam(aram).
 

 

  Ainda durante o 1° módulo do Curso Técnico em Museu, Glauber Rocha foi escolhido como tema para o projeto de exposição a ser desenvolvido até a conclusão do curso. O grupo de trabalho formado inicialmente por Daiane Evangelista, Evelyn Lauro, Ligia Porto e Rodrigo Martins conservou apenas este último e tornou-se uma dupla com a entrada de Natalia Oliveira. Mudanças também aconteceram na estrutura do projeto, que criado para o Museu da Imagem e do Som ( MIS) transferiu-se para o Centro Cultural da Juventude

Hoje o trabalho visto em  A Terra, A Rocha e o Mar - Glauber Rocha no CCJ,  é por onde concretizam-se os estudos contínuos nas diversas áreas da museologia para seus construtores e (assim esperamos!) para todos aqueles que deram uma farinha, uma manteiga, um fermento, para este pão.

Entre esses estão:

(as docentes) Marcela Tokiwa; Andrea Zabrieszach; Marília Bonas; Cecília Machado; Roseli Biage.

(e os amigos) Evelyn Lauro, Rosana Ferreira ,Cristina Hannes, Silvana Quintino,Guilherme Martins, Kath Paloma, Maria e a turma do Mojica Marins.

(CCJ) Júlio César, Alexandre Ricardo e Edson.

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